Aprender brincando: dicas de jogos pedagógicos como ferramentas de ensino

O uso de jogos em sala de aula proporciona uma forma de aprendizagem mais agradável e ajuda no desenvolvimento de várias áreas importantes na vida de crianças e jovens. Ensinar alguns assuntos usando os recursos da tecnologia é mais uma forma divertida de ajudar os alunos a memorizar, aprender melhor os conteúdos vistos em sala de aula e reforçar a aprendizagem, além de vários outros benefícios para estimular o raciocínio lógico e a criatividade das crianças e dos jovens.

Por meio de atividades lúdicas o professor pode colaborar com a elaboração de conceitos; reforçar conteúdos; promover a sociabilidade entre os alunos; trabalhar a criatividade, o espírito de competição e a cooperação. Utilizando recursos de custo baixo e muita criatividade, o professor pode desenvolver conteúdos de diversas disciplinas, propiciando uma interação entre elas, uma vez que estas podem ser trabalhadas de forma interdisciplinar.

Os jogos devem ser utilizados como ferramentas de apoio ao ensino. Este tipo de prática pedagógica conduz o estudante à exploração de sua criatividade, dando condições de uma melhora de conduta no processo de ensino e aprendizagem além de uma melhoria de sua autoestima. Diversos estudos comprovam os benefícios e os resultados positivos dos estudantes que aprendem com os jogos o que estudam em sala de aula. O Blog Educação separou algumas dicas de atividades e dinâmicas. Confira:

 

Jogo do “L” invertido

Este jogo tem como objetivos: estimular a memória; desenvolver a capacidade de transferência de conteúdos; levar o aluno a analisar e interpretar problemas; reforçar os compostos orgânicos; promover a aprendizagem brincando; induzir o aluno a lidar com situações de desafio e estabelecer limites sobre o ganhar e o perder.

 

Dominó químico

O jogo “L” invertido poder ser uma metodologia alternativa na revisão de química orgânica para as turmas do ensino médio. Veja aqui como fazer. Os objetivos deste jogo são: levar o aluno a memorizar os símbolos de alguns elementos químicos da tabela periódica e seus respectivos nomes; realizar um exercício de memória e raciocínio; trabalhar com limitações; aprender a conviver com a existência de regras e melhorar seu relacionamento em grupo.

 

Jogo de perguntas

Divide-se a turma em duas equipes, e o professor dará dicas para que os estudantes adivinharem a palavra. Desta forma, o tema da aula pode ser apresentado de forma lúdica. Como por exemplo, se a aula foi sobre os estados do Brasil, a professora escolhe “São Paulo” para as equipes adivinharem e dá pistas referentes à matéria dada em aula pra que elas descubram. Assim, todos da equipe pensam em conjunto, lembram do que ouviram na aula, memorizam, se arriscam a dizer a resposta, entre outros fatores que ajudam no desenvolvimento do aluno.

 

Jogo das letras

Uma pessoa ou equipe escolhe um tema e várias palavras referentes a esse tema, a outra pessoa ou equipe precisa adivinhar quais são as palavras em um tempo determinado. Mas, quem escolhe as palavras, pode dar dicas de quantas sílabas têm, quantas vogais e consoantes, e quem tem que adivinhar tem um determinado número de chutes.

 

Dinâmica: chuva de ideias e prós e contras

Pode ser utilizada tanto para gerar ideias sobre determinado assunto e/ou problema como também para instigar a reflexão e debate sobre as melhores soluções de um dado problema, fazendo com que os integrantes do grupo tenham de ARGUMENTAR e DEFENDER suas opiniões.

Sentados em círculo, o professor sorteará um papel e começará a dinâmica dizendo uma única palavra que faça referência ao tema sorteado. Em seguida passará o papel para o aluno ao seu lado e este deverá falar outra palavra e assim sucessivamente. Para que haja variedades, não pode falar algo que já tenha sido mencionado. Cada palavra dita deverá ser escrita no quadro pelo professor ou pelo próprio aluno.

 

Dinâmica do interrogatório

A Dinâmica do Interrogatório pode ser trabalhada a partir do Fundamental II e Ensino Médio, e pode ser usada não apenas no início das aulas, como também no decorrer do ano letivo, pois revela-se uma excelente estratégia pedagógica para o desenvolvimento dos conteúdos.

O professor escolherá um aluno pra fazer o papel do interrogado. Este não poderá utilizar as palavras NÃO, SIM e PORQUE em seus argumentos. Os colegas deverão fazer perguntas que induza o interrogado a falar as palavras proibidas, quando este errar deverá pagar uma prenda. Em seguida passa a vez a outro colega.

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