5 Dicas de atividades que estimulam a inclusão das pessoas com deficiência na escola

Com o objetivo de informar a população sobre as necessidades específicas das pessoas com deficiência e desconstruir preconceitos, comemora-se a “Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla” de 21 até o dia 28 de agosto. Instituída em 1964, a Semana é um momento não apenas para refletir sobre a participação, mas também para entender e aceitar a diversidade da sociedade como um caminho para nossa evolução como seres humanos.

As necessidades sociais, educacionais e psicológicas das crianças e jovens com deficiência são praticamente idênticas às das outras crianças e, com exceção das deficiências mais graves, podem ser satisfeitas sem cuidados especiais. Por isso, é bom que a criança estude em escolas regulares e que participe, conforme suas capacidades, das brincadeiras e atividades da escola, aprendendo assim a se relacionar socialmente, aceitando e convivendo com seus limites.

A integração e a inclusão escolar são imprescindíveis para desenvolver seu potencial e exercer seus direitos de cidadão. É evidente que a deficiência impõe cuidados e providências específicas, e que as necessidades psicológicas têm algumas particularidades. Desta forma, o Blog educação selecionou algumas atividades que estimulam a inclusão das pessoas com deficiência na escola. Confira:

 

Dinâmicas

Quando um aluno com necessidades educacional for integrado em uma escola regular, sugerimos que além das orientações gerais oferecidas pela professora da classe, a mesma possa desenvolver com o grupo algumas dinâmicas, elas facilitem a integração do aluno com necessidades educacionais especializadas.
Jogos

Utilizar jogos, não como instrumento recreativos na aprendizagem, mas como facilitadores, colaborando para trabalhar os bloqueios que os alunos apresentam em relação a alguns conteúdos matemáticos. Como por exemplo, o dominó.

 

Comunicação por figuras

O Sistema de Comunicação por Figuras – PECS (Pecs- Picture Exchange Communication System), é um método de comunicação mais utilizado com autistas, desde os primeiros anos de vida. Muito popular seu uso em escolas (classes especiais), terapias e em casa. Os PECS são extremamente importantes para os autistas não verbais.

 

Teatro

Através do teatro não verbal, o aluno irá utilizar o corpo e gestos para transmitir uma mensagem. Outra metodologia é o teatro de vara ou hastes, usado para ampliar vinculo afetivo, descobrindo seu corpo e potencialidades, limites e fortalecendo sua autoestima na relação social ampla. Outra possibilidade é utilizar fantoches, seu potencial mágico ajuda a promover o desenvolvimento integral dos alunos, como convite a contar histórias.

 

Atividades coordenação motora

Os professores de educação física podem inventar, criar e imaginar atividades esportivas para trabalhar o planejamento motor, coordenação motora e equilíbrio. Atividades baseadas em modalidades olímpicas podem ser bastante divertidas.

 

Educação Inclusiva

Em Minas Gerais, a rede estadual de ensino, de acordo com dados do Sistema Mineiro de Administração Escolar (Simade), conta com 43.002 alunos matriculados com algum tipo de deficiência – seja física, auditiva, visual ou intelectual -, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidade/superdotação. Desse total, 40.439 são estudantes incluídos em 3.245 escolas regulares; e 2.563 são alunos matriculados em escolas especiais exclusivas (26 unidades).

A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE) trabalha em toda a sua rede para que a oferta do ensino seja universal e de maneira inclusiva. Para garantir todo o suporte ao estudante com deficiência, as escolas oferecem o Atendimento Educacional Especializado, que tem por objetivo levar aos alunos com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e superdotação/altas habilidades o atendimento especializado que lhes possibilite a participação plena na escola. Esse atendimento, em caráter complementar e de apoio, permite ao aluno um melhor aproveitamento de suas potencialidades, melhorando seu processo de aprendizagem e facilitando a sua inclusão nas classes comuns.

Aprender brincando: dicas de jogos pedagógicos como ferramentas de ensino

O uso de jogos em sala de aula proporciona uma forma de aprendizagem mais agradável e ajuda no desenvolvimento de várias áreas importantes na vida de crianças e jovens. Ensinar alguns assuntos usando os recursos da tecnologia é mais uma forma divertida de ajudar os alunos a memorizar, aprender melhor os conteúdos vistos em sala de aula e reforçar a aprendizagem, além de vários outros benefícios para estimular o raciocínio lógico e a criatividade das crianças e dos jovens.

Por meio de atividades lúdicas o professor pode colaborar com a elaboração de conceitos; reforçar conteúdos; promover a sociabilidade entre os alunos; trabalhar a criatividade, o espírito de competição e a cooperação. Utilizando recursos de custo baixo e muita criatividade, o professor pode desenvolver conteúdos de diversas disciplinas, propiciando uma interação entre elas, uma vez que estas podem ser trabalhadas de forma interdisciplinar.

Os jogos devem ser utilizados como ferramentas de apoio ao ensino. Este tipo de prática pedagógica conduz o estudante à exploração de sua criatividade, dando condições de uma melhora de conduta no processo de ensino e aprendizagem além de uma melhoria de sua autoestima. Diversos estudos comprovam os benefícios e os resultados positivos dos estudantes que aprendem com os jogos o que estudam em sala de aula. O Blog Educação separou algumas dicas de atividades e dinâmicas. Confira:

 

Jogo do “L” invertido

Este jogo tem como objetivos: estimular a memória; desenvolver a capacidade de transferência de conteúdos; levar o aluno a analisar e interpretar problemas; reforçar os compostos orgânicos; promover a aprendizagem brincando; induzir o aluno a lidar com situações de desafio e estabelecer limites sobre o ganhar e o perder.

 

Dominó químico

O jogo “L” invertido poder ser uma metodologia alternativa na revisão de química orgânica para as turmas do ensino médio. Veja aqui como fazer. Os objetivos deste jogo são: levar o aluno a memorizar os símbolos de alguns elementos químicos da tabela periódica e seus respectivos nomes; realizar um exercício de memória e raciocínio; trabalhar com limitações; aprender a conviver com a existência de regras e melhorar seu relacionamento em grupo.

 

Jogo de perguntas

Divide-se a turma em duas equipes, e o professor dará dicas para que os estudantes adivinharem a palavra. Desta forma, o tema da aula pode ser apresentado de forma lúdica. Como por exemplo, se a aula foi sobre os estados do Brasil, a professora escolhe “São Paulo” para as equipes adivinharem e dá pistas referentes à matéria dada em aula pra que elas descubram. Assim, todos da equipe pensam em conjunto, lembram do que ouviram na aula, memorizam, se arriscam a dizer a resposta, entre outros fatores que ajudam no desenvolvimento do aluno.

 

Jogo das letras

Uma pessoa ou equipe escolhe um tema e várias palavras referentes a esse tema, a outra pessoa ou equipe precisa adivinhar quais são as palavras em um tempo determinado. Mas, quem escolhe as palavras, pode dar dicas de quantas sílabas têm, quantas vogais e consoantes, e quem tem que adivinhar tem um determinado número de chutes.

 

Dinâmica: chuva de ideias e prós e contras

Pode ser utilizada tanto para gerar ideias sobre determinado assunto e/ou problema como também para instigar a reflexão e debate sobre as melhores soluções de um dado problema, fazendo com que os integrantes do grupo tenham de ARGUMENTAR e DEFENDER suas opiniões.

Sentados em círculo, o professor sorteará um papel e começará a dinâmica dizendo uma única palavra que faça referência ao tema sorteado. Em seguida passará o papel para o aluno ao seu lado e este deverá falar outra palavra e assim sucessivamente. Para que haja variedades, não pode falar algo que já tenha sido mencionado. Cada palavra dita deverá ser escrita no quadro pelo professor ou pelo próprio aluno.

 

Dinâmica do interrogatório

A Dinâmica do Interrogatório pode ser trabalhada a partir do Fundamental II e Ensino Médio, e pode ser usada não apenas no início das aulas, como também no decorrer do ano letivo, pois revela-se uma excelente estratégia pedagógica para o desenvolvimento dos conteúdos.

O professor escolherá um aluno pra fazer o papel do interrogado. Este não poderá utilizar as palavras NÃO, SIM e PORQUE em seus argumentos. Os colegas deverão fazer perguntas que induza o interrogado a falar as palavras proibidas, quando este errar deverá pagar uma prenda. Em seguida passa a vez a outro colega.